domingo, 23 de dezembro de 2012

Marrocos 2013 Na Rota dos Kasbahs



Começam os preparativos para mais uma viagem, Setembro, imagino mais uma vez o serpentear das estradas que atravessam o atlas....venham dai também, a saída vai ser dia 12 de Setembro, até já.

A rota esta traçada, serão aproximadamente 3800 kms. Este ano irei chamar lhe Na Rota dos Kasbahs

Dia 1 - 650kms

A noite foi mal dormida, como todas as que antecedem as viagens de mota, a previsão de sair as 5,30h esta fora de questão, vamos as 4!!! Ate já 
Passamos Para Tânger desde Tarifa, esperámos apenas 20 minutos, fizemos uma boa viagem desde Lisboa, tirando o percalço de me ter esquecido dos documentos da Mota em casa e de ter que voltar desde Alcácer, enfim. Chegàmos a Asilah, estamos em cima da Mota faz 12 horas, cheios de fome, e cansados, ficaremos por aqui esta noite. Procuramos um Hotel, nada feito, não me apetece ficar por 50 euros, sei que arranjo mais barato. Enquanto deambulamos pela cidade, aparece um artista a perguntar se queremos quarto, simpático, informou-nos que ate tinha agua quente!! É isto mesmo que precisamos, um bom banho e dar descanso ao corpo. O homem dos dentes bronzeados, lá correu como um louco à frente das motas, fumava enquanto corria, depois de uns bons 2 kms lá chegamos, se lhe tapássemos a boca, rebentaria, pensei eu, damos-lhe 5 euros e vai à sua vida.
Ficamos no apartamento por 15 euros, aceitável, saco cama para fora e vamos a isto!
Toma se um banho reconfortante e parte-se para a Medina jantar. A Medina de Asilah, é pequena, simpática, tranquila. A noite começa e os nossos marroquinos lançam-se nos negócios, é tempo de fazer pela vida, todos vendem o que podem, desde peixe fresco, ate bolos de mel. Começa a confusão normal de Marrocos, barulho, apitos, há movimento, há vida e é precisamente isto que me faz adorar este País.






Dia 2 Asilah - Fez
Acordamos cedo, no dia anterior comprei pao para o pequeno almoço, dez cêntimos uma baguete! Colocamos as coisas das motas e vamos, para Sul em direcção a fez, esta óptimo para viajar, 28°. À medida que saímos para Sul, tomamos contacto com outra realidade, a estradas sao loucas mas boas.Os Marroquinos sao um povo nómada, estão sempre em Movimento, é normal ve-los na autoestrada a pedir boleia, ao mesmo tempo que atrelam uma cabra ou um borrego. Fazemos uma paragem em Meknes, tomamos um fantástico chá de menta, e rumamos ate Fes, hoje é o objectivo!!
Assim se seca a roupa.

Fes esta visto, tivemos bastante azar, é sexta feira e a Medina encerra às sextas!
É um espectáculo único esta Medina, sao 340 hectares, 12 kms de muralhas, é algo de único no mundo. Ainda equacionamos ficar amanha, mas seria por em causa o objectivo de nos aproximar-mos do Deserto. Abdicamos da Medina de Fes para poder passar 2 dias em Marraquexe! Amanha esperam nos cerca de 500 kms, não poderemos correr o risco de sair tarde.
Ate mais :))).




Fes-erfoud 420 kms
Saímos de Fes perto das 8 da manhã, estava frio, 19°. Chegámos a Maadid perto das 18 horas. Foi penosa esta viagem, chuva e chuva e chuva! Frio muito frio e rajadas de vento fortíssimo !! Então Srs Deuses??? Deve ter havido um lapso! 400 kms disto?.
Fazer o Atlas é fantástico, sempre fantástico, mas nestas alem de ser perigoso, não se disfruta da Mota, nem da paisagem que é linda!
É o que há, amanha contamos ir ao deserto, seria único levar com chuva :)).


Passei em Midelt, a visitar uns velhos amigos, tinha almoçado lá na ultima vez que vim a Marrocos, valeu a visita! A crianca abraçou-se a mim aos beijos ! Foi um momento fantástico ser abraçado com todo aquele carinho por uma crianca, ficam as fotos dele, que adorou rever :).

Quando era pequenino!:)

Actualmente já com o mano ao colo.

Sao momentos como este que nos marcam, é uma delicia sermos bafejados com a possibilidade de voltar, de viajar, de poder viajar de Mota.



Andar de mota é isto, é calor é frio, é vento, assim se vai conhecendo o mundo. Com a certeza porém de que, mesmo com tudo isto, não trocaria uma viagem de mota por uma outra qualquer.

Agora vamos dar descanso so corpo, um bom banho, um bom jantar e uma boa cama.... Que amanha hà mais.

Hoje é o dia do descanso, saímos de Maadia directos  a Rissani, o Ali Ousson tinha me aconselhado a visitar o Mercado, boa dica, adoro mercados, a confusão que se instala, o movimento o barulho, mistura se com os cheiros das especiarias. Estes mercados sao únicos, é onde as 4 tribos se juntam para fazer os negócios.
Esta calor, não demasiado, óptimo para andar de mota, rumaremos esta noite para o deserto as 18 horas, consta que iremos de camelo! Assim por assim já temos o rabo calejado das motas :)))).
Iremos dormir ao deserto, e regressaremos amanha as 8 da manha. Ira ser seguramente uns dos pontos altos desta viagem.
Agora estamos num Kasba em Merzouga, numa piscina fabulosa, a aguardar pela hora da partida.


Partimos para o deserto à hora combinada, tudo para cima dos dromedários, não gosto disto, os bichos sao grandes e incómodos, fazem barulhos estranhos e olham para nos com cara feia. Andámos cerca de duas horas em cima dos bichos, o deserto é algo de extraordinário, uma cor única, um silencio profundo. Lá nos fomos divertindo como bons portugueses com o nosso guia, ate final da viagem soube tudo o que era asneira em Português !! 

Chegamos finalmente ao acampamento onde iremos dormir, emocionante ir ficar no deserto, numa tenda Berbere.
O guia fez o jantar, um excelente Tagine de frango, deliciamo-nos com a noite trocámos dois dedos de conversa com o resto da caravana e fomos dormir, embalados pelo silencio ensurdecedor do deserto. Pena foi que o céu estava nublado, não deu para ver nem por do sol, nem estrelas, nem o nascer do Sol, não vale reclamar, é um privilegio acordar no deserto. Às 7 da manha tudo a pé, um chá rápido que os nossos dromedários já estão impacientes para regressar, também eu, pois ainda temos muitos kms pela frente.
Chegamos ao Kasbah, tomamos um banho reconfortante que nos faz voltar a viver, um pequeno almoço delicioso, e zarpa para Ourzazate que é o destino de hoje.
Gorges du Todra
Assustador aquela parede, Gorges du Todra


Saída de Ouarzazate as 8 da manha, serao cerca de 250 kms, espera-nos a travessia do Grand Atlas, gosto desta estrada, o tempo esta frio mas espectacular para apreciar  a viagem, nada é comparável a fazer o Atlas. O ritmo é elevado, as mudanças de caixa sao muitas e constantes como se gosta, as curvas sucedem se umas  ás outras, é normal ver carros e camiões que mais parecem caracóis a tentar trepar estas enormes paredes. Dou comigo a pensar em como este povo é valente, circulam pelo país como podem e com as alternativas que arranjam, tanto pode ser num taxi comunitário como numa camioneta cheia de camelos.
Chega se a Marraquexe, cheira se o novo riquíssimo so mesmo tempo que se passa fome, Marrocos é isto, um país de contrastes.
A confusão é a normal, muita, agarro num fulano de Mota e peco lhe que me leve so hotel, uma loucura, fizemos Medina de mota, entre apitos gritos e uma confusão enorme, dei lhe 6 euros abraçou se a mim e partir de hoje sou amigo dele!
Um mergulho e vamos almoçar, que Mareaquexe promete.
Depois de almoço, toca de ir para as compras, claro, a Medina de Marraquexe além de ser de fácil orientação, encontramos de tudo. Lá se gastam uns cobres, sempre em grande regateio, cuidem se Marroquinos, Le Portugais Berbere esta de volta!!! :).
O jantar, este ira ser na carismática praça  Jemna Al Fna, so podia.
Amanha regressa-se para Portugal, temos 600 kms para fazer ate Tânger.

Ate já....
Chegamos ao hotel encharcados, chove copiosamente em Marraquexe, o jantar foi surreal, debaixo de uma trovoada enorme, sem luz! Marraquexe é isto, imprevisível, gelados e molhados lá fomos devorando as nossas iguarias próprias das bancas da praça, fizemos a festa com os homens da nossa banca, e fugimos para o hotel.
Cheira a fim de Marrocos, tomamos o pequeno almoço as 6.30h em Marraquexe, esta frio e o chão molhado espelha a noite que foi nesta cidade. Desde 1940 que não chovia tanto em Marraquexe!!!! Vai ter azar assim na quinta casa, podia chover para a semana!!!
Metemo - nos à estrada, rolamos acima do normal, o frio e o facto de não chover ajuda, conseguimos fazer ate Rabat uma boa media. O objectivo é sair de Marrocos o mais breve possível, temos 600 kms pela frente, em estradas e condutores pouco normais. Nestas autoestrada é possível ver pessoas à boleia, hoje reparei que vendem fruta também, os níveis de segurança sao zero ou muito pouco, estar alerta é pouco, nestas estradas não se pode facilitar, tudo é imprevisível.
Almoçamos em Rabat, damos uma volta na Medina, e vamos que o objectivo é Tânger. Conduzir em cidades como Rabat ou Casablanca é digno de heroísmo, torna se cansativo estar tão alerta ao que nos rodeia, que nos preocupamos apenas em que nãos no batam! De duas faixas fazem se facilmente seis! Fui espalmado duas vezes com um carro de cada lado, tal tosta mista, enfim, vamos para Tânger!
Chegamos ao Porto, metemos 5 euros na mão de um dos artistas, e passado 10 minutos estávamos dentro do ferry!!
Fantástico, assim poderemos rolar por Espanha dentro e ganhar alguns kms, já temos 600 feitos! Como me enganei, ate estranhava, volvido 1,30h dentro fo barco e nada, fui espreitar, então não é que um Marroquino na esperança de se aventurar clandestinamente para Espanha, se tinha atado ao barco?! Iria ser puxado durante uma hora, Atlântico fora?
A policia esperou por ele, e algemou -o de seguida !
Deu para descansar no ferry, chegamos a Tarifa, e dava para continuar, cansados mas bem, vamos a isto, rolamos a bom ritmo ate Sevilha, sem historias, jantamos e escolhemos um hotel que o corpo já se sente!  Foram 800 kms. Amanha rumaremos a casa, o principal da história e das crónicas para que façam sentido é chegar-mos bem a casa!
Ate já
Ultimo dia de viagem, acordamos em Sevilha, resta despedir de mais uma viagem, seguir para as curvas de aracena e gozar estes últimos minutos. Esta frio, mas uma temperatura muito agradável, roda se o punho com gosto nestas curvas deliciosas que nos levam ate ao Rosal de la Frontera, onde outrora nos revistavam os carros. Faço o balanço de mais uma viagem, agradeço à minha estrela tudo ter corrido bem, no fundo é o mais importante.
Os últimos kms sao a pensar na próxima viagem, há tanto mundo para ver!! Percorro os últimos kms, deliciado com a minha GS, é brutal este motor, conto com ela para muitas mais viagens. O barulho rouco desta Bmw, motiva me a querer mais, faço os últimos kms com um gozo tremendo.
Agora, é dar banho à menina e pensar na próxima.
A Rota dos Kasbahs, terminou hoje depois de muitos kms de prazer.

Over&Out

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dicas de Viagem

Para inaugurar esta temática, falaremos dum humilde companheiro de viagem: o sabão azul e branco!



Certamente todos já fomos confrontados com a Lei da Relatividade do Espaço aplicada às malas da moto: independentemente do tempo que vamos viajar a bagagem raramente cabe à primeira. Ao viajar de moto é quase inerente a necessidade de lavar alguma da nossa roupa durante a viagem. E é aqui que o sabão azul e branco pode ajudar...

O Sabão Azul e Branco, também conhecido como Sabão Offenbach ou Sabão Solavar azul, é uma variante portuguesa do Sabão de Marselha. Estes produtos têm um desempenho excelente na lavagem de roupa mas podem também ser utilizados na higiene pessoal. São conhecidos por serem anti-alérgicos e anti-sépticos, têm um perfume suave e lavam igualmente bem o corpo e o cabelo.

Substitui-se "sabonete + shampoo + amaciador + detergente da roupa + detergente da louça + lubrificante para montagem de pneus" por essa peça única. Um cubo com aproximadamente 6x6x6 cm é o suficiente para duas semanas de viagem, e transporta-se lindamente dentro de um daqueles sacos de plástico Vileda com fecho zipper para congelados.

Lava o corpo, lava o cabelo, lava a roupa, até lava louça e peças de moto. E é muito bom para aplicar no bordo de um pneu renitente em voltar ao aro.

E se acabar durante a viagem? Bom, o sabão é praticamente universal, temos a certeza de encontrar variantes do nosso azul e branco em todos os mercados do mundo!!

Porque deve fazer uma viagem aventura de moto pelo menos uma vez na vida

Porque deve fazer uma viagem aventura de moto pelo menos uma vez na vida

Uma viagem de aventura em cima de uma mota  é uma das experiências mais fascinantes que uma pessoa pode realizar ao longo da vida. Saiba porque deve fazer uma viagem aventura de moto.

Para sentir a realidade tal e qual ela é

A possibilidade de fazer uma viagem de moto ao sabor do vento constitui uma aventura inesquecível e garante bons momentos, paz interior e diversão. A moto liga o motociclista à estrada e ao ambiente envolvente de uma maneira única e incomparável, e isso faz com que uma viagem de aventura em cima de uma moto seja uma proeza inesquecível. Todos os motociclistas precisam apenas de dominar a ansiedade e libertar os seus sentidos na apreensão da realidade tal e qual ela é. Esta é uma experiência muito enriquecedora para todos os aventureiros e será uma história marcante e cheia de peripécias que, mais tarde, poderá partilhar com todos os amigos ou familiares. Trata-se da experiência de uma viagem em primeira mão, onde tudo acontece de uma forma mais real e verdadeira.

Para enfrentar e superar um desafio

Existem vários desafios ao longo de uma vida e a possibilidade de fazer uma viagem de aventura em cima de uma moto é um dos reptos mais entusiasmantes que uma pessoa pode aceitar, especialmente para todos os amantes das duas rodas. Ao volante de uma moto e numa viagem de aventura, os desafios principais são as estradas acidentadas e as mudanças das condições meteorológicas de um momento para o outro e em qualquer local. Durante a viagem, os motociclistas devem ter a consciência dos perigos que podem enfrentar e é necessário terem muita prudência e bom senso para os conseguirem superar. Quanto maior for o desafio, maior será a adrenalina e a vontade em o ultrapassar.

A mobilidade e o conforto de uma moto

A mobilidade de uma moto é uma vantagem que pode ser utilizada para ultrapassar as mais diversas dificuldades que um determinado percurso possa apresentar. Em termos de conforto, uma moto é tão ou mais confortável que qualquer outro meio de transporte. Existem vários tipos de mota e umas mais confortáveis que outras. Por exemplo, as motos de turismosão motos ideais para uma viagem de aventura. Adquirir novos conhecimentos
Numa viagem aventura de moto, todos os motociclistas dão-se conta da existência de pormenores que não seriam reconhecidos se optassem por viajar de automovel ou outro meio de transporte. O contacto com outras pessoas e outras culturas permite um conhecimento mais aprofundado dos hábitos, tradições e costumes de uma dada região e isso é uma riqueza a que todos os motociclistas têm acesso. Andar de moto reflete assim uma forma de aprendizagem, pois possibilita o conhecimento histórico e geográfico de uma determinada localidade, assim como os seus pontos principais de interesse.

Para ser mais livre

Ao realizar uma viagem aventura de moto conseguirá libertar-se das amarras do quotidiano e do ritmo mecânico e citadino a que está habituado. A estrada, as vistas cénicas e a possibilidade de estar em contacto com novas culturas fazem com que cada viagem de moto seja uma aventura única e libertadora. O motociclista como que entra em contacto direto com o seu “eu interior”, o que lhe permite ser uma pessoa mais livre e espontânea. Não existem barreiras, trata-se de uma viagem sem distrações, não existe a possibilidade de verificar os e-mails, mexer no auto rádio, ou enviar SMS. Trata-se do contacto puro e despreocupado com a estrada e com o que a rodeia, o que garante uma sensação magnífica de liberdade.

Para estreitar laços de amizade

Uma viagem de aventura pode ser realizada a solo, em grupo, com pessoas amigas e/ou familiares. O objetivo principal é o partir para a aventura em conjunto e adquirir novas experiências e sensações. O facto de superar determinadas dificuldades faz com que as relações de amizade saiam reforçadas e fortalecidas. Este é o espírito de todos os motards e de todos os que realizam as mais diversificadas viagens de aventura numa mota. A possibilidade de partilhar e realizar aventuras em comum é uma forma de aproximar as pessoas e estreitar os laços de amizade que as unem. Esse é o ideal do motociclista e é o motivo principal dos motociclistas serem um grupo coeso e amigo.

Andar de mota

Como conduzir uma moto ao vento e à chuva

Dependendo da sua experiência de condução, habilidade, preparação e tolerância ao risco, conduzir uma moto ao vento e à chuva pode ser um desafio divertido ou assustador se não estiver bem prevenido. Saiba como conduzir uma moto ao vento e à chuva e salvaguarde a sua segurança e a dos outros utentes da estrada


A condução ao vento e à chuva: um processo de aprendizagem

Alguns moto riders evitam conduzir ao vento e à chuva, principalmente andar de mota no inverno em áreas com muita precipitação anual. No entanto, mais cedo ou mais tarde, todos os motociclistas acabam por ter de enfrentar as más condições atmosféricas contra ou a favor da sua vontade.
Quando surgir a necessidade de conduzir ao vento e à chuva, deve pensar que isso faz parte de um processo de aprendizagem único que lhe vai permitir desenvolver novas habilidades e competências como motociclista. Andar de moto ao vento e à chuva é assim um desafio que separa os bons dos maus condutores. Por exemplo, quando os ventos estão fortes e se encontra a chover muito, as corridas de MotoGP não são canceladas, o que significa que a máquina e o homem se conseguem adaptar às exigências do mau tempo.

Quais os acessórios indicados para conduzir uma moto ao vento e à chuva?

Se existem momentos em que a maioria dos riders concorda com a escolha de um capacete que cobre toda a cara, andar à chuva é seguramente um deles. Sem proteção facial, as gotas de água da chuva e os ventos fortes parecem picadas de abelhas quando o motociclista viaja a alguma velocidade.
Por outro lado, ter roupa apropriada também é vital para combater a chuva e as fortes correntes de vento que se fazem sentir ao volante de uma moto. Existe equipamento adequado, como o fato térmico, a balaclava, as luvas e o calçado com sola de borracha, entre outros acessórios mas, o mais importante é que o motociclista se mantenha sempre quente e confortável para viajar com a máxima segurança.
Tenha em atenção que deverá utilizar uma camisola interior de lã ou de poliéster para ficar mais protegido do frio e da chuva. Assim ficará o mais aconchegado possível e à conta disso cometerá menos erros.
Quando os meses frios se estiverem a aproximar, deverá testar o seu equipamento num dia chuvoso perto de casa, pois ao fazê-lo conseguirá conviver bem com a chuva e com o vento em vez destes estragarem o seu dia e a sua viagem.

Quais os aspetos a ter em conta na condução de uma moto ao vento e à chuva?

Para conduzir uma moto ao vento e à chuva com a máxima segurança, é necessário atentar para os aspetos seguintes:

A tração da moto

A água da chuva faz com que o asfalto fique mais sujo, o que faz com que os pneus percam parte da sua aderência. Depois das primeiras chuvadas, as sujidades e os resíduos de óleo e de combustível acumulados na estrada formam uma camada escorregadia que dificulta a travagem de um veículo de duas rodas.
Uma forma de testar a tração de uma moto passa por prender, de uma forma rápida e cuidadosa, o travão traseiro. Trata-se de um teste que também funciona com o piso seco e é uma forma de ver como o pneu está a “agarrar a estrada”. Deve ser feito apenas numa parte plana da estrada e não em curvas, caso contrário a roda traseira sairá de linha.
No entanto, os moto riders devem ter em atenção que existem determinadas zonas de risco na condução de uma moto ao vento e à chuva como, por exemplo, os pavimentos que foram recentemente pintados, reparados ou alcatroados, algumas superfícies de alcatrão e estradas com gravilha, areia ou óleo.

Como andar em segurança

Naturalmente, as palavras de ordem para circular de mota em segurança numa estrada molhada são: reduzir a velocidade e ter muito cuidado com as manobras realizadas. Assim, deve manter o corpo relaxado para a moto andar normalmente e usar os travões de uma forma progressiva e não de uma maneira abrupta. Além disso, deve acelerar suavemente e andar numa velocidade acima da recomendada, de modo a evitar derrapagens da roda traseira.
A aquaplanagem acontece menos com um pneu de mota arredondado do que um pneu de automovel mas, quanto maior for a velocidade e o tamanho do pneu, maiores serão as possibilidades de derrapar. Os pneus de chuva têm mais furos que os pneus secos de alto desempenho para escoar melhor a água, o que faz com que adiram melhor à estrada.

A visão do motociclista e a visibilidade da moto

Quando as condições climatéricas são desfavoráveis para a prática da condução de uma moto, os motociclistas devem deslocar-se para o centro da faixa de rodagem, de modo a serem vistos por todos os utentes que circulam na estrada.
Tenha em atenção que devido à cortina de água que é provocada pela chuva e pelo embaciamento dos vidros dos carros, os condutores dos automóveis também podem ter muitas dificuldades de visão. Assim sendo, deve manter os máximos da sua moto ligados para ver melhor e para ser visto e identificado por todos.
Os óculos ou lentes amarelas e cor de laranja também podem ajudar a acuidade visual de um motociclista, especialmente na condução durante o dia, pois faz com que o ambiente seja mais claro e não tão soturno. As cores refletivas e de alta visibilidade são também muito importantes, pois, identificam o motociclista e mostram o local que ele ocupa na estrada. É por isso que os capacetes e os fatos térmicos têm muitas cores fluorescentes e brilhantes.

Os ventos e as trovoadas

Existem vários tipos de motas com carenagens muito leves e estas geralmente são mais suscetíveis aos ventos laterais. Dessa forma, é necessário que o motociclista se incline ligeiramente contra o vento para se manter equilibrado. No entanto, deverá estar pronto a compensar essa ligeira inclinação se o vento parar subitamente.
Tenha também em mente que não é aconselhável andar de moto quando está a trovoar, principalmente se estiver na zona de ação dos relâmpagos, uma vez que existe a possibilidade de ser eletrocutado.

A importância da distância de segurança

A condução segura de uma moto implica que os motociclistas mantenham uma distância de segurança dos outros veículos que circulam na estrada. Quando as condições atmosféricas são adversas, a velocidade de andamento deve ser menor e a distância de segurança que separa todos os veículos deve ser maior. No entanto, muitos riders que tendem a seguir muito de perto a traseira de um automóvel não conseguem mudar os seus hábitos quando está a chover. Ao fazerem-no, estão a colocar a sua vida e a dos outros em perigo, pois, o risco de ocorrer um acidente por não respeitar as distâncias de segurança é muito grande.

A Vespa de 1964












Esta Vespa, foi restaurada durante um ano, Agradeço ao meu amigo André as horas que passou de volta da menina,  e nomes que me chamou :).