Setembro 11 de 2021
Dia 11 de Setembro, o meu filho faz anos neste dia, almoçamos e a viagem irá começar.
Viajar para Italia é sempre um misto de alegria que se mistura com adrenalina.
Conduzir em Itália é de loucos mas vale a pena entrar nesta Loucura.
O objectivo será chegar a Barcelona, e colocar a mota no Ferry, para Civitavechia, 20 horas de viagem...vamos a isto.
Saímos de Lisboa depois de cantar os parabéns ao Bernardo, ja passava das 14h.
Nao gosto de viajar ou sair para viagens sem ser de manha cedo, mas teve de ser.
Esperava calor, e tinha duvidas se chegaria a Cidade Real.
As ligacoes nunca têm muita graca , tirando os ultimos 100 km com umas curvas giras e uma paisagem interessante o resto é alcatrao.
Chego a Cidade Real, a
tempo de ir jantar e descansar, amanha conto chegar a Valencia.O objectivo ê chegar a Barcelona para apanhar o ferry para Italia.
mais uma vez a personagem principal é a minha poderosa! Viajar com esta mota é fantástico, os km nao se sentem e nao queremos que a viagem acabe.Cidade Real"Quatro quilômetros de muralhas e cento e trinta torreões protegiam durante a Idade Média uma população composta por cristãos, mouros e judeus. Após a unificação dos reinos peninsulares pelos Reis Católicos, foi no século XVII que Ciudad Real se tornou a capital da província de La Mancha. Este fato favorece um desenvolvimento econômico, que é demonstrado em importantes construções.Uma boa amostra da arquitetura mudéjar manchega (séc. XIV) é a Puerta de Toledo, uma das oito portas que existiam no recinto amuralhado da cidade. Seus arcos de ferradura e apontados são ladeados por dois torreões de planta quadrada.
Quixote de la Mancha”
Em Ciudad Real existem muitas possibilidades para conhecer esta província, imortalizada na obra de Cervantes “Dom Quixote de La Mancha”. Na região do Campo de Calatrava fica Almagro, muito famosa por seu Curral de Comédias (Monumento Nacional) e seu Festival Internacional de Teatro Clássico. Além de outras interessantes construções, merecem uma visita seu Museu Nacional do Teatro e seu Parador de Turismo.Este antigo convento do século XVI aproximará você um pouco mais à história e à arte de La Mancha, além da sua culinária. Trata-se de um lugar excepcional para conhecer uma cozinha de origem rural e pastoril. Os queijos manchegos e as berinjelas de Almagro, ambos com Denominação de Origem própria, servem de aperitivo para pratos de caça como coelho ao alho, lebre com arroz, guisado de perdiz... As “gachas” (espécie de mingau elaborado com farinha), as “migas” (miolos de pão e acompanhados com derivados do porco) e o “tiznao” (bacalhau com pimentão, cebola e alho) são algumas das sugestões. E de sobremesa, pestiños (massa de farinha frita e açucarada) ou mostillo (doce de mosto), entre muitas outras receitas.O Campo de Calatrava também oferece castelos, palácios e localidades de grande importância histórico-artística, como El Viso del Marqués, Almuradiel e Calzada de Calatrava. Por sua vez, a região de Campo de Montiel revelará os restos medievais de Montiel, o Parque Natural das Lagunas de Ruidera, e localidades como Villanueva de los Infantes e Villamanrique.A riqueza paisagística e natural desta província fica evidente em dois importantes parques nacionais: Cabañeros e Tablas de Daimiel. Bosques mediterrâneos acompanhados de pastos e zonas alagadiças em plena estepe de La Mancha compõem as características principais destes espaços protegidos."
O corral das comedias tinha que ser visitado, Almagro vale a vista
O objectivo ê Barcelona onde esta um ferry a aguardar, sigo sem nada programado, é assim que gosto de viajar. Hoje quando comecou a viagem o destino seria algures perto de Valência.Segundo dia residente, mota sem malas, vamos explorar Almafi.
Almafi tem ruas estreitas cheias de comercio, lembrando facilmente as medinas, a influencia arabe é muita e está sempre presente.Pompeia, a cidade do Império Romano situada perto de Nápoles, em Itália, esteve escondida durante 1600 anos, após a brutal erupção do Vesúvio, adormecido durante 7 séculos. Cinzas e lava protegeram as construções que voltariam a ver a luz do dia pela mão dos arqueólogos, proporcionando uma ideia detalhada da vida numa cidade dos tempos da Roma Antiga e sendo, por isso, um dos locais mais visitados do mundo. Escreveu-se a sua história em livros, conta-se nas escolas, imortalizada em versos.
Embora se pensasse que as escavações, levadas a cabo durante mais de 2 séculos, tinham trazido à vida os segredos da cidade soterrada, o “Grande Projeto de Pompeia”, totalmente financiado pela União Europeia, no valor de 104 milhões de euros, permitiu reescrever a história. Além de novas obras de arte como frescos com pinturas extraordinariamente bem conservadas na Casa de Júpiter, ou o uso de chumbo em painéis, a própria data da erupção vulcânica teve de ser alterada devido às novas descobertas.
Depois da visita a Pompeia, mesmo a visita ter sido cedo o calor ja era bastante, o sol por estas bandas aquece mesmo, rumamos a Nápoles.
Ha um misto de desconforto e de curiosidade, entrar em Napoles de GS carregada no meio de um transito caótico nao me agrada.
É Domingo de tarde, o transito é quase nulo, entro tranquilamente pela cidade, claro que os sentidos têm de estar em alerta sempre, estes italianos sao imprevisiveis. Rumo ao parque de estacionamento ja referenciando, os proximos 3 dias vao ser aqui.
"Do Museu Arqueológico à Capela de San Severo, passando por uma visita ao Castelo Sant’Elmo ou ao Mercado Pignasecca, não falta o que fazer em Nápoles. E isto sem falar na incrível gastronomia napolitana!
Acontece, no entanto, que o mais incrível em Nápoles é intangível; sente-se sem se ver. É uma cidade com alma. De uma beleza tão monumental quanto decadente, entrecortada por enormes sorrisos e portas abertas. Por vezes suja, com paredes de pedra grafitadas sem embelezar, dividindo a atenção com as estátuas, os palácios e os monumentos em cada esquina.
Nápoles não é de fácil definição."
"Local incontornável de qualquer visita a Nápoles, o Bairro Espanhol tem uma alma e um carisma muito peculiares. As ruas são estreitas e movimentadas; as pessoas têm as portas e janelas abertas, e usam a rua como uma extensão das suas próprias habitações. São afáveis e hospitaleiras, e orgulhosamente napolitanas.
E depois há um conjunto de pequenos restaurantes tradicionais, entre os quais o indescritível Trattoria da Nennella (ver abaixo). Tudo somado, mesmo sem atrações ditas turísticas como palácios ou castelos, visitar o quartieri spagnoli é mesmo obrigatório!
Para mim, e apesar do lixo nas ruas, dos graffiti a despropósito, dos edifícios mal cuidados, sinto que é ali que mora a alma napolitana, gente raçuda e simpática, orgulhosa e hospitaleira, sem salamaleques ou meias-palavras. O mesmo que senti vagueando pelo Bairro Espanhol. E se há coisa que eu aprecio é essa frontalidade genuína."
A poderosa prontinha para mais uma viagem de ferry.
A não perder
O Bairro dos Conventos, onde se poderão comprar os doces artesanais feitos pelas freias, e o bairro judeu.
Toledo foi sem duvida uma agradável surpresa, vale a viagem.
E pronto, está na hora de rumar a casa, foram 15 dias de prazer, 15 dias de viagem por uma das costas mais bonitas, a Amalfitana.
Todos os km contaram como uma aprendizagem e conhecimento, viajar é sempre o melhor livro que se pode ler. A cultura dos povos, os cheiros a gastronomia, as artes de cada cidade e de cada povo, fazem-nos crescer enquanto pessoas.
"Enquanto houver terra e mar, a gente vai continuar"
